Hoje (10/09) celebra-se o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, data que deu origem a campanha Setembro Amarelo, criada em 2015 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM).
A depressão e os transtornos de ansiedade são uma das principais causas de afastamento do trabalho de servidoras e servidores policiais no Brasil em 2024. Os tabus em torno do tema, a desinformação e a falta de tratamento adequado são as princiapais causas que podem levar ao suicídio, um alarmante problema de saúde pública que tem impactos na sociedade como um todo.
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024 indicaram o agravamento de um cenário que já era preocupante. Uma alta de 26,2% no número de policiais civis e militares mortos por suicídio em 2023 em relação ao ano anterior. Pela primeira vez desde que o Forum Brasileiro de Segurança Pública passou a monitorar esses indicadores, os números de policiais militares mortos por suicídio superaram os de mortos por confronto em serviço ou em horário de folga.
Além disso, dados apontam que policiais cometem cinco vezes mais suicídios do que civis. Salários baixos, rotina desgastante, precariedade das condições de serviço, assédio de superiores e riscos inerentes à atividade são os principais inimigos dos profissionais. Há também a dimensão do “peso do herói” em que o profissional se cobra em excesso e desconta em si mesmo todo o seu sofrimento devido a uma cultura que incentiva a infalibilidade.
Você não está sozinho! Procure ajuda entrando em contato com os programas disponibilizados pela sua corporação ou ligando para Centro de Valorização à Vida (CVV) por meio do número 188 ou do site www.cvv.org.br.
Participe conosco, divulgue a campanha entre os seus colegas e nos ajude a salvar vidas!
#setembroamarelo