No dia 23/06 o Plenário do Senado Federal prestou homenagem ao Dia do Policial Civil em sessão especial requisitada e presidida pela senadora Leila Barros (PDT-DF). A pesar da data ser comemorada anualmente no dia 21 de abril o evento foi convocado com o objetivo de proporcionar reflexões sobre as condições de trabalho, os desafios enfrentados e as perspectivas de fortalecimento da segurança pública. Representantes da categoria defenderam condições mais favoráveis junto à Previdência Social e fortalecimento de ações de saúde mental para os policiais. O delegado-geral adjunto da PCDF, Saulo Ribeiro Lopes, afirmou que o Distrito Federal não possui uma presença estruturada do crime organizado como em outros grandes centros urbanos em razão da “repressão qualificada” realizada pelos órgãos de segurança. Ele ressaltou que, no ano de 2024, a corporação fez 631 operações, efetuou mais de 7.400 prisões e emitiu mais de 86 mil laudos periciais. A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Distrito Federal (Sindepo/DF) e vice-presidente da AMPOL, Cláudia Alcântara, apresentou o caso real de um policial do Distrito Federal, cuja remuneração bruta era de R$ 14 mil, que faleceu em um acidente de trânsito. A esposa e filha do servidor passaram a receber, juntas, R$ 3.200 em pensão. Segundo Cláudia, a reforma da previdência foi “extremamente cruel” para os policiais. Para contornar a situação, ela apoiou a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC 24/24) redigida pela AMPOL que, entre outros dispositivos, elimina a idade mínima de aposentadoria.
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