Apesar de o mundo estar vivendo uma pandemia, o mês mais feminino sempre vem: Outubro Rosa. Com ele, a conscientização pela luta contra o câncer de mama. Mesmo com o cenário atual, a batalha contra outras doenças não está perdida. O câncer de mama é uma das mais comuns e ataca principalmente as mulheres. A Ampol, defensora das mulheres policiais do Brasil, aposta na campanha como meio de gerar empatia e solidariedade não somente entre as profissionais da segurança pública, mas em toda a sociedade. Este mês destaca a importância do autoexame e, principalmente, da busca regular pelo médico.
Segundo dados de 2018, do Atlas de Mortalidade por Câncer, divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), 17.763 pessoas foram vítimas da doença. Entre elas, 17.572 mulheres e 189 homens. Sim, o câncer de mama também acomete o sexo masculino, mesmo com menor incidência (1%). De acordo com o Inca, a estimativa de novos casos é de 66.280.
Alguns fatores aumentam o risco para mulheres, especialmente acima dos 50 anos, de apresentarem câncer de mama, como obesidade e sobrepeso; sedentarismo; consumo de bebida alcoólica; exposição frequente a radiações ionizantes; uso de contraceptivos hormonais; a falta de reposição hormonal pós-menopausa; alteração genética nos genes BRCA1 e BRCA2 e históricos de câncer de ovário e de mama na família.
Até 30% dos casos podem ser evitados com hábitos mais saudáveis, como a prática de atividades físicas; alimentação saudável; manutenção do peso corporal; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; amamentar e evitar hormônios sintéticos.
O diagnóstico precoce também é um aliado na luta contra o câncer de mama. Detectar os nódulos pelo toque ainda em estágio inicial e buscar ajuda médica pode aumentar significativamente as chances de cura em até 95%. Além disso, a recomendação do Ministério da Saúde, para mulheres entre 50 e 69 anos de idade, é realizar o exame de mamografia a cada dois anos.
A Ampol aconselha todas as mulheres a buscarem mais informações e, dessa maneira, manterem a saúde em dia. “Afinal, para estar nas ruas batalhando pelo bem da sociedade e das nossas famílias é preciso estar saudável. Precisamos de mulheres fortes e unidas contra esse mal que afeta autoestima e acarreta inúmeros prejuízos à saúde física. Caso você conheça alguém que ainda não sabe o que é o câncer de mama e como preveni-lo, chame para um momento de conscientização. Nós, mulheres, não estamos sozinhas. Juntas somos sempre mais fortes”, alerta a presidente da associação, Creusa Camelier.