Em um encontro positivo e esperançoso, a Associação Nacional das Mulheres Policiais do Brasil (Ampol) foi recebida nesta quinta-feira, 27, pelo ministro da Justiça e da Segurança Pública do Brasil, Anderson Torres, no Palácio da Justiça, em Brasília. O ministro, que também faz parte dos contingentes das fileiras policiais, deu sinais de abertura e solidariedade com as categorias na recuperação de direitos básicos suprimidos pela EC 103/2019 (Reforma da Previdência).
Na ocasião, a presidente da associação, Creusa Camelier, apresentou ao ministro, em nome de toda a diretoria e demais associadas, a Proposta de Emenda à Constituição que resgata a dignidade profissional e os direitos primários dos policiais civis (leia na íntegra ao final da matéria).
Foram levantadas situações preocupantes aos policiais, na esperança de uma interlocução do representante da Justiça e da Segurança Pública junto ao Presidente da República, Jair Bolsonaro.
“Quando o senhor assumiu a pasta, foi promessa de benção; renovamos nossas esperanças, a nossa força de que os policiais civis serão ouvidos e respeitados”, ressaltou Creusa Camelier.
Segundo a presidente da Ampol, a associação está empenhada em participar de novas reuniões técnicas, conforme sugestão do próprio ministro, para compor estratégias que visem estancar as perdas de direitos, inclusive com a PEC 32, que ainda, com Emendas, poderá salvar o que foi perdido na Reforma da Previdência.
Também durante a reunião, o assessor do ministro deixou contato para que a Ampol, instituições e outras entidades encaminhem potenciais sugestões de melhorias para serem debatidas pelos parlamentares futuramente. A Assessoria Especial de Assuntos Federativos e Parlamentares (Afepad), do ministério, já está trabalhando nesse sentido.
“Isso vai ser discutido em reuniões com o próprio presidente (da República), mas está na bola das associações e instituições. Podemos corrigir dentro da PEC 32 os problemas causados pela Reforma da Previdência“, destacou o ministro Anderson Torres, que ainda confessou a angústia pelas mudanças por também ter sido atingido pessoalmente pela reforma, como policial. “O ministério vai ajudar a pensar para atender o lado do governo federal, mas também o dos policiais”, garantiu.
A partir de agora, a Ampol se comprometeu a enviar mais documentos e constatações ao ministro, para estudos aprofundados. A ideia é construir um texto harmonioso e coerente com os direitos que estão ameaçados.
Leia na íntegra a PEC da Ampol:
PEC DA SEGURANÇA PÚBLICA - RECUPERAÇÃO DE DIREITOS - ART. 144-A (AMPOL)