Nessa quinta-feira (26), dirigentes da Associação Nacional das Mulheres Policiais do Brasil (Ampol) foram ao gabinete do novo comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Julian Rocha Pontes, para dar as boas-vindas e apresentar a associação.
Na ocasião, a presidente da Ampol, Creusa Camelier, entregou em mãos ao coronel alguns documentos importantes para a categoria, como as emendas sugeridas pela associação à PEC 06/2019 da Reforma da Previdência, que contemplavam, também, a manutenção dos legítimos direitos das policiais militares.
Além da presidente, participaram da audiência com o comandante-geral as diretoras Maria do Socorro Tinoco, Valquiria S. Teixeira de Andrade, Subtenente Elismar Mateus e Juliana Duarte, que precisou se ausentar para atender uma ocorrência. Todas pediram ao coronel pela união entre as categorias, principalmente na luta por uma reforma da previdência justa para as mulheres policiais. “Caso haja realmente o aumento do tempo de contribuição e idade para aposentadoria das nossas colegas profissionais, isso pode refletir no futuro, na licença-maternidade por exemplo”, lembrou a presidente da Ampol.
De acordo com o comandante-geral da PMDF, a pauta da reforma inquieta a todos e é extremamente sensível para os policiais em geral. “O ideal é construirmos a unidade. O intuito é sempre de cooperação. Temos mais pontos de convergência que divergência”, apontou o coronel Pontes.
Na pauta, a segurança é matéria prioritária para a Ampol. As diretoras da associação aproveitaram o momento também para destacar alguns focos locais de violência e estratégias de melhorias para as corporações. Bem como relembraram a vitória da Ampol ao conseguir aprovar na Constituição a característica “atividade de risco” para os policiais. Um dispositivo que tornou possível, inclusive, conquistar mais subsídios para as profissões que conviviam com salários mais baixos.
“Com esse encontro, requisitamos um olhar atencioso agora para as mulheres policiais que se dedicam tanto à profissão e ao lar. É perigoso não haver uma associação de mulheres voltada para áreas sensíveis e tão específicas”, concluiu a presidente Creusa Camelier, que contou com gesto positivo e a garantia de apoio do comandante-geral da PMDF.