A Associação Nacional das Mulheres Policiais do Brasil (Ampol) e a Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Asbin) foram recebidas, nessa segunda-feira, 17, no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo federal, pelo ministro da pasta, o general do Exército Brasileiro, Augusto Heleno Ribeiro. A reunião marcada pelo presidente da Asbin, Édson Lima, proporcionou às entidades apresentar ao ministro as principais demandas das categorias policiais do País, que estão sob o risco de extinção a partir das reformas em discussão no Congresso Nacional.
Durante a reunião, a presidente da Ampol, Creusa Camelier, reforçou a perda da integralidade, paridade e das pensões com justa integralidade na Reforma da Previdência. “O general Heleno pareceu surpreso ao saber que esses direitos essenciais já eram consagrados aos policiais. Um exemplo dado ao ministro foi do caso do policial civil morto recentemente em operação no Rio de Janeiro. A família dele receberá apenas um terço do seu salário como pensão”, relata.
Para estreitar a conversa com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e fazer justiça às demandas da segurança pública, o ministro do GSI solicitou à Ampol um relatório com as principais reivindicações, para que sejam levadas ao governo federal.
A Ampol aproveitou a ocasião para destacar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que está sendo proposta pela associação para a recuperação dos direitos das mulheres policiais e de todos os formadores das categorias policiais do Brasil. “O Ministro ainda nos questionou qual o instrumento legal para resolver com rapidez essa situação. Nós esclarecemos que teria que ser por intermédio de uma Emenda à Constituição e nos propomos a apresentar um projeto em breve”, conta a presidente.
Além da presidente Creusa Camelier, participaram da reunião de ontem o chefe do gabinete do ministro, o oficial da Marinha, Ricardo Ibsen; a primeira vice-presidente da Ampol, Cláudia Alcântara, e a segunda vice-presidente da associação, Lídia da Mata.