Esta semana, as mulheres policiais militares de São Paulo têm uma data para dizer que é delas: 12 de maio. Porém, um dia estendido por mais dias pela Ampol, já que é sempre tempo de comemorar a vida e valorizar o papel do policial na sociedade brasileira, nesse caso, das policiais. O Dia da Policial Militar Feminina do Estado de São Paulo foi instituído pela Lei nº 11.249, de 04 de novembro de 2002.
Na história, há 65 anos, as mulheres de SP conquistaram o direito de se tornarem policiais por meio do Decreto nº 24.548, do então governador Jânio Quadros. Com a aprovação do governo estadual, foi criado o primeiro corpo feminino da América do Sul, com a criação do Corpo de Policiamento Feminino da Guarda Civil do Estado.
De acordo com a história, primeiro, elas trabalharam em postos de serviços, depois, foram para o trânsito, batalhões próprios e, então, surgiu policiamento femininpo como é visto hoje em dia. “Não importa onde e em quais postos essas mulheres se encontram. Sabemos que a policial, além de lidar com as atividades dentro e fora de sua corporação, precisa lidar com tarefas tão árduas quanto, comuns ao dia a dia das mulheres. São mães, filhas, estudantes, esposas, donas de casa, guerreiras de suas próprias batalhas. Portanto, a vitória de seis décadas passadas se perpetua a cada conquista na profissão e nos lares”, ressalta a presidente da Ampol, Creusa Camelier.
Para a Associação Nacional das Mulheres Policiais do Brasil, as comemorações e homenagens às policiais do Estado de São Paulo, pela data, se estendem as demais em todo o país. Os sentimentos que unem a segurança pública de norte a sul do Brasil são os mesmos ou pelo menos se convergem. Portanto, com o orgulho e a felicidade em fazer parte de um segmento tão sensível ao bem da população não poderia ser diferente.
A Ampol deseja uma semana de reflexão, coragem e luta a todas, para que possamos, juntas, determinar novos caminhos para as mulheres policiais brasileiras.