NOTA DE PESAR – RAFAELA DRUMMOND (PCMG)

O falecimento trágico da jovem policial Rafaela, de apenas de 32 anos, acende um estrondoso alerta para a pressão psicológica sofrida pelos policiais de todas as corporações. A circulação de áudios deixados por ela – indicando ser vítima constante de assédio moral, sexual e sobrecarga de trabalho – deve ser devidamente instigada e coibida.

Lotada em Carandaí-MG, Rafaela sonhava em ser delegada, mas, infelizmente, foi vítima de um sistema adoecedor que não conseguiu aplicar políticas públicas para garantir o bem-estar e condições de trabalho dignas para a grande maioria dos servidores policiais. Vivemos num Estado Democrático de Direito, alicerçado numa Constituição comprometida com a dignidade do ser humano, razão pela qual o tratamento Estado versus cidadão deve ser recíproco, mormente aos policiais. É dever do Estado respeitar a mulher e o homem policial em seus direitos primários!

O crescimento exponencial de casos de adoecimento físico, emocional e mental dos servidores policiais – principalmente das mulheres policiais, recentemente, noticiados em rede nacional – demonstra que o respeito à vida dos colegas, passa, sem dúvida, pela maior oferta de atendimento médico e psicológico, mas, sobretudo, pela valorização dos profissionais, por meio da garantia de melhores condições de trabalho e uma política efetiva de combate ao assédio nas corporações policiais.

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