AMPOL LAMENTA MORTE DA BOMBEIRA MARIZELLI E PEDE SEGURANÇA

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS MULHERES

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PRESIDENTE DA AMPOL LAMENTA MORTE DA BOMBEIRA MARIZELLI E PEDE SEGURANÇA À CATEGORIA*

Esta semana, no Distrito Federal, a bombeira militar Marizelli Armelinda Dias morreu enquanto combatia uma queimada na cidade de Taguatinga. Segundo informações do Corpo de Bombeiros do DF, uma árvore caiu sobre fios de alta tensão e a soldado de 31 anos foi eletrocutada. A bombeira teve fraturas e trauma no crânio. Uma jovem, recém-formada no CBMDF, vítima de uma atividade de risco.

Para a presidente da Associação Nacional das Mulheres Policiais do Brasil (AMPOL), Creusa de Castro Camelier, uma tragédia para a família da vítima e um alerta para todos os profissionais que atuam em áreas vulneráveis. “Essa fatalidade mostra à sociedade e ao governo o quanto não estamos imunes e precisamos de proteção. Desejamos que a família de Marizelli receba os devidos cuidados em atenção ao serviço prestado pela jovem no Corpo de Bombeiros e em respeito à vida de uma mulher com muitos sonhos pela frente”, destacou a presidente.

De acordo com Camelier, a notícia traz à tona discussão entre as esferas dos Poderes do Brasil sobre a importância de garantir o direito constitucional dos policiais federais, civis, rodoviários, militares e bombeiros a terem as atividades reconhecidas como de risco e algumas particularidades na hora de entrar nos cálculos do governo federal. “A Reforma da Previdência, por exemplo, ainda gera muitas incertezas e inseguranças jurídicas para nós”, ressalta.

Em alusão à PEC 6/2019 e ao PL 1645/2019, esse relativo às Forças Armadas que poderá alcançar as policiais militares femininas, a presidente da AMPOL também alerta que a discussão ganha ainda mais peso com o aumento do tempo para aposentadoria, de 25 para 35 anos. Uma decisão do Executivo e do Legislativo que atinge não somente os direitos das mulheres, mas, ainda, o das crianças e as famílias em geral, de acordo com a representante da associação, devido à supressão do princípio fundamental dos direitos da mulher policial.

“Esperamos que a nossa profissão e seus riscos não caiam no esquecimento dos legisladores. Mulheres como Marizelli Dias têm o direito de serem representadas na história, com a manutenção de conquistas para a nossa categoria e até mesmo para evitar um colapso nas nossas profissões militares do país”, conclui Creusa Camelier.

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